sexta-feira, 4 de março de 2011

Kit Gay nas escolas gera polêmica.


Kit Gay nas escolas gera polêmica: Material didático mostra história de lésbicas e adolescente que virou travesti.

Kit Gay para alunos conterá um DVD com uma história aonde um menino vai ao banheiro e quando entra um colega, se diz apaixonado pelo mesmo e assume sua homossexualidade

Ele ainda nem foi lançado oficialmente. Mas um conjunto de material didático destinado a combater a homofobia nas escolas públicas promete longa polêmica. Um convênio firmado entre o Ministério da Educação (MEC), com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), e a ONG Comunicação em Sexualidade (Ecos) produziu kit de material educativo composto de vídeos, boletins e cartilhas com abordagem do universo de adolescentes homossexuais que será distribuída para 6 mil escolas da rede pública em todo o país do programa Mais Educação.

Parte do que se pretende apresentar nas escolas foi exibida ontem em audiência na Comissão de Legislação Participativa, na Câmara. No vídeo intitulado Encontrando Bianca, um adolescente de aproximadamente 15 anos se apresenta como José Ricardo, nome dado pelo pai, que era fã de futebol. O garoto do filme, no entanto, aparece caracterizado como uma menina, como um exemplo de um travesti jovem. Em seu relato, o garoto conta que gosta de ser chamado de Bianca, pois é nome de sua atriz preferida e reclama que os professores insistem em chamá-lo de José Ricardo na hora da chamada.

O jovem travesti do filme aponta um dilema no momento de escolher o banheiro feminino em vez do masculino e simula flerte com um colega do sexo masculino ao dizer que superou o bullying causado pelo comportamento homofóbico na escola. Na versão feminina da peça audiovisual, o material educativo anti-homofobia mostra duas meninas namorando. O secretário de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do MEC, André Lázaro, afirma que o ministério teve dificuldades para decidir sobre manter ou tirar o beijo gay do filme. “Nós ficamos três meses discutindo um beijo lésbico na boca, até onde entrava a língua. Acabamos cortando o beijo”, afirmou o secretário durante a audiência.

O material produzido ainda não foi replicado pelo MEC. A licitação para produzir kit para as 6 mil escolas pode ocorrer ainda este ano, mas a previsão de as peças serem distribuídas em 2010 foi interrompida pelo calor do debate presidencial. A proposta, considerada inovadora, de levar às escolas públicas um recorte do universo homossexual jovem para iniciar dentro da rede de ensino debate sobre a homofobia esbarrou no discurso conservador dos dois principais candidatos à Presidência.
O secretário do MEC reconheceu a dificuldade de convencer as escolas a discutirem o tema e afirmou que o material é apenas complementar. “A gente já conseguiu impedir a discriminação em material didático, não conseguimos ainda que o material tivesse informações sobre o assunto. Tem um grau de tensão. Seria ilusório dizer que o MEC vai aceitar tudo. Não adianta produzir um material que é avançado para nós e a escola guardar.”

Apesar de a abordagem sobre o adolescente homossexual estar longe de ser consenso, o combate à homofobia é uma bandeira que o ministério e as secretarias estaduais de educação tentam encampar. Pesquisa realizada pelas ONGs Reprolatina e Pathfinder percorreram escolas de 11 capitais brasileiras para identificar o comportamento de alunos, professores e gestores em relação a jovens homossexuais. Escolas de Manaus, de Porto Velho, de Goiânia, de Cuiabá, do Rio, de São Paulo, de Natal, de Curitiba, de Porto Alegre, de Belo Horizonte e de Recife receberam os pesquisadores que fizeram 1.406 entrevistas.

O estudo mostrou quadro de tristeza, depressão, baixo rendimento escolar, evasão e suicídio entre os alunos gays, da 6ª à 9ª séries, vítimas de preconceito. “A pesquisa indica que, em diferentes níveis, a homofobia é uma realidade entendida como normal. A menina negra é apontada como a representação mais vulnerável, mas nenhuma menina negra apanha do pai porque é pobre e negra”, compara Carlos Laudari, diretor da Pathfinder do Brasil.

Fonte:  Correio Braziliense (jornalpequeno.com.br/blog/)

Digo NÃO ao “Kit Gay”!

 

 A polêmica do Kit Gay

A polêmica do Kit Gay para crianças criada pelo MEC e aprovado pela UNESCO está longe de acabar. O projeto que trás adolescentes recusando sua sexualidade natural e afirmando serem mais felizes gays seria para prevenção e combate a homofobia e o bullying, mas está recebendo uma forte resistência do setor conservador que afirma que o material induz as crianças ao homossexualismo. O kit gay, que estava previsto para ser distribuído nas escolas públicas ainda em 2010, não tem mais data para ser lançado, mas as crianças que o verão terão entre 7 e 10 anos de idade.

Assim como a bancada evangélica em Brasília, cristãos de todo o Brasil se dizendo revoltados estão se mobilizando contra o projeto, um dos primeiros atos é a criação de um abaixo-assinado que será enviado para a Presidente da República, o Congresso Nacional, Supremo Tribunal Federal e Assembléias Legislativas. O abaixo-assinado, apesar de ter apenas poucos dias, já conta com a assinatura de quase 13 mil pessoas entre cristãos e não-cristãos.

O abaixo-assinado recebe o nome de “Somos contra o maior escândalo deste País: o "Kit gay” e em sua descrição afirma que os vídeos do material contém mensagem subliminares, além de “estímulo ao homossexualismo e incentivo a promiscuidade e a confusão de discernimento da criança sobre o conceito de família”. O abaixo-assinado foi criado por membros de uma comunidade no Facebook chamada “Revoltados Online” que em seu slogan afirma: “Não somos nem melhores, nem piores do que ninguém. Somos em prol de um Brasil decente”.
A comunidade não é ligada a alguma religião, apenas luta contra atos que julga atrapalhar a melhora do Brasil. Possui cerca de 6500 adeptos, contatos e blog próprio, além de uma agenda de protestos pelo Brasil.
Para assinar o abaixo-assinado contra o Kit Gay para crianças clique aqui.
Fonte: Gospel+

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