sábado, 9 de fevereiro de 2013

Notícias

Gospel+

Por Gospel+ - Gospel+ Noticias

Gene gay – Discussão gerada por geneticista e Silas Malafaia abre nova polêmica: “Eli Vieira não é autoridade final sobre o assunto”

As declarações em vídeo do geneticista Eli Vieiracontestando os argumentos sobre genética usados pelo pastor Silas Malafaia na entrevista dada por ele ao De Frente com Gabirepercutiram nas redes sociais e agora, sofrem avaliações de outros formadores de opinião.
Com mais de um milhão de visualizações no Youtube, as declarações de Eli Vieira foram analisadas sob uma ótica mais minuciosa e não tão simplista pelo jornalista Pedro Burgos e pela socióloga Regina Facchini.
Burgos afirma que entende “que muita gente tenha se sentido incomodada com as coisas que Silas Malafaia falou no domingo”, porém ressalta que “o problema não é só o tom da revanche, mas a confiança cega em ‘estudos’”, por parte do geneticista.
“Quando é conveniente para Eli Vieira [...] ele cita hipóteses. Quando Silas cita livros e outros estudos que contradizem a sua visão, que tem até mais base, isso é ‘charlatanice’”, pondera Burgos.
Regina Facchini ressalta que há que se diferenciar partes do assunto para que a discussão seja feita a partir do equilíbrio e revela: “Há um ponto que me preocupa muito: a repercussão nas redes sociais foi bastante grande, especialmente entre pessoas preocupadas com a defesa dos direitos de LGBT, mas infelizmente parece não se ater a essa diferenciação”, afirmando que muitos entenderam que o discurso usado por Silas Malafaia estava derrubado.
“Todos já ouvimos sobre estudos que procuram demonstrar que o ‘comportamento sexual humano’ sofre influências genéticas ou biológicas de modo mais amplo. Não há novidade nisso. Esses estudos pipocam na mídia há décadas. O novo é assumir e procurar difundir, de uma perspectiva da genética, que há demonstrações científicas dessa influência, mas também há o fato de que o comportamento humano NÃO É DETERMINADO geneticamente”, pondera a socióloga que complementa afirmando que o comportamento de uma pessoa “trata-se de algo bastante complexo e não nos cabe reduzir essa complexidade para fazer com que caiba em nossas escolhas morais. Do ponto de vista político, temos que lidar com o fato tal qual é”.
Regina ressalta ainda que as palavras de Eli Vieira tornam acessíveis e não simples um assunto complexo: “Lamento o uso que se tem feito na rede desse vídeo pra dizer que ‘vejam, que bom, a gente nasce assim!’. Além de simplificação absurda da questão e distorção do que o autor do vídeo diz, há uma acomodação a um olhar reducionista em relação ao ‘comportamento humano’, que desconecta a questão de seu norte político mais profícuo: trata-se de reconhecimento ou não dos direitos humanos”, pontua.
Para o jornalista Pedro Burgos, o caminho contra a simplificação equivocada das questões em torno da luta de ativistas é a definição de princípios para basear o debate: “Temos que adotar uma postura, na falta de um termo melhor, cientificista, de achar que um estudo X valida qualquer ideia, e pensarmos na floresta e menos nas árvores”.
A psicóloga cristã Marisa Lobo também publicou um texto com pesquisa e opinião de diversos nomes conceituados no meio científico para comprovar que “não existem fatos científicos que provem que a homossexualidade seja genética. Todos os estudos divulgados deixam claro que se trata de probabilidade apenas, e induzir ao erro é considerado um grave delito na comunidade científica”, disse ela que relata estar sendo fortemente atacada por militâncias gays e ateistas devido a suas convicções e publicações na internet.
Nos comentários da matéria veiculada pelo Gospel+ sobre a tréplica de Eli Vieira a Silas Malafaia, o usuário Enelia analisou o site do geneticista e criticou a posição dele: “Esse Eli parece uma autoridade final sobre esse assunto, mas isso não é verdade. Estive lendo alguns artigos dele e o que ele apresenta são estudos baseados em observação e não em fato concreto confirmando que há algum tipo de genes que determina que o indivíduo nasce homossexual [...]Ele argumenta que na verdade ‘Há diferentes estudos propondo bases genéticas para a homossexualidade e razões evolutivas para seu surgimento’, Ou seja são estudos com propostas e não fatos científicos [...]Eu fico com a última parte que ele disse: ‘…os geneticistas já sabem que é inadequado dizer que existem genes ‘PARA’ estas características’ Ele acabou de confirmar o que o Silas (cientificamente ou não) disse. Tudo está ainda no campo da teoria”, escreveu.
Confira a íntegra dos artigos de Marisa Lobo, Pedro Burgos e Regina Facchini acessando os seguintes links:
“Malafaia ‘perdeu’ e a ciência ganhou? Não tão rápido”, por Pedro Burgos
“O status de humano e suas medidas”, por Regina Facchini“Gene Gay? Com ciência não cabem malabarismo”, por Marisa Lobo

De frente com Gabi, pastor Silas Malafaia fala sobre teologia da prosperidade, polêmica da Forbes e ativistas gays: “Eu amo os homossexuais”.


“Eu já sabia que vinha bomba pela frente. Ele é forte”. Com essa declaração, a apresentadora Marília Gabriela definiu, ao final do primeiro bloco, a entrevista do pastor Silas Malafaia em seu programa, veiculado nesta madrugada pelo SBT.
O pastor Silas Malafaia foi questionado sobre as principais bandeiras que ele tem levantado em seu ministério, e como sempre, defendeu suas ideias de forma veemente e com o uso de frases fortes e polêmicas.
O primeiro assunto tratado foi a reportagem da revista Forbes, que o elencou como um dos cinco líderes evangélicos mais ricos do Brasil. Silas Malafaia voltou a contestar a informação da revista e apresentou documentos que comprovariam sua versão a respeito do tema.
-Safado, sem vergonha, bandido, caluniador tem em tudo quanto é lugar: pastor, padre, jornalista… Quando a Forbes faz uma declaração dessas, não é uma declaraçãozinha qualquer. Eu vivo de quê? Eu vivo de pessoas acreditem em mim, pra dar ofertas. Eu sou um pouco diferente de outros pastores. As ofertas que eu recebo, vem mais de gente que não é da minha igreja. Eu sou pastor de igreja há dois anos e meio. Há trinta anos eu sou conferencista, tenho programa de TV, e recebo verbas de pessoas que não me conhecem de perto. 80% são evangélicos e 20% de tudo o que é religião. Então quando eles falam isso, o que é que se subentende? Esse cara tem R$ 300 milhões? Tá roubando de gente [...] O que a Forbes tá falando é mentira – enfatizou o pastor Silas Malafaia, que detalhou suas propriedades e lembrou que é empresário.
Marília Gabriela afirmou considerar a teologia da prosperidade como heresia, enquanto que Silas afirmou que “Deus trabalha com uma lei de recompensa”, e citou o apóstolo Paulo para basear sua tese de que as pessoas fazem esforços buscando uma retribuição.
A repercussão da entrevista de Malafaia nas redes sociais e nos blogs ligados ao debate apologético foi intensa. O pastor Renato Vargens, de orientação calvinista, escreveu em seu blog que “Malafaia se enrolou e não conseguiu convencer aos telespectadores sobre a funesta teologia da prosperidade”.
Baseando-se na reportagem da revista Veja São Paulo sobre a formação de pastores, Marília Gabriela questionou Malafaia sobre o trajeto percorrido para quem deseja exercer a função e questionou se a profissão seria “um bom negócio”. Silas Malafaia respondeu que “não é um negócio”, citou a necessidade de vocação e exemplificou: “Quando alguém me vê, ou vê aí R. R. Soares, Valdemiro, Macedo, é igualzinho estar vendo o Cristiano Ronaldo no futebol. Existe uma meia dúzia de pastores de alto nível de salário e tudo. Mas a grande massa de pastores evangélicos no país, não ganha mais de cinco salários”.
Para Renato Vargens, “a entrevistadora do SBT também foi tendenciosa ao insinuar que o ministério pastoral pode ser uma profissão lucrativa. Ora, a esmagadora maioria dos pastores ganha muito pouco. Ouso afirmar que mais do que 90% dos pastores ganham muito mal. Sei de muitos pastores que lutam com sacrifício e que para sustentar a família cortam um dobrado. Afirmar que todos os pastores roubam e são ricos é uma enorme maldade”.
O tema homossexualidade e as disputas encampadas por ativistas gays a respeito da PLC 122 foi um tema debatido exasperadamente, e novamente o pastor Silas Malafaia defendeu sua postura já conhecida.
Entretanto, ao defender que homossexualidade é comportamento e marcar posição dizendo que acredita que homossexuais podem ser reorientados, Malafaia ressaltou que “pastor não transforma ninguém” e que “ama os homossexuais”, apesar de discordar de suas práticas. A postura de Marília Gabriela sobre o tema, que é polêmico, foi frontalmente oposta à do pastor a respeito das questões pleiteadas pelos ativistas gays.
O pastor Renato Vargens comentou a postura de Silas Malafaia e da apresentadora: “Silas demonstrou firmeza e coerência bíblica. Na minha perspectiva Marília ao tratar da homossexualidade foi intransigente e grossa com o seu entrevistador demonstrando assim vivenciar a mesma intolerância que tanto combate. Na verdade, em um determinado momento da entrevista ela chegou a alterar o seu tom de voz tentando impor sobre  Malafaia suas crenças e percepções”.
Nas redes sociais, a repercussão foi equilibrada e contou com manifestações de apoio às palavras de Silas Malafaia e também com críticas à forma e às ideias expressas pelo pastor da Assembleia de Deus Vitória em Cristo.
“O pastor Silas Malafaia merece aplausos. A palavra de Deus foi pregada ontem no De frente com Gabi… Amém, to muito feliz”, escreveu a usuária Nessynha em seu perfil no Twitter.
Ainda no Twitter, o teólogo José Barbosa Jr. criticou Silas Malafaia: “’Minha igreja é uma igreja fincada na Palavra’. Malafaia transformando o ‘De Frente Com Gabi’ num Stand-up Comedy”, publicou.
O pastor da Comunidade Cristã Família da Fé, Jocymar Fonseca, aplaudiu a entrevista de Malafaia a Marília Gabriela: “Tremenda entrevista, Pr. Silas Malafaia De frente com Gabi”.
Em síntese, Renato Vargens definiu em seu blog a participação do pastor no programa: “Silas também defendeu o casamento, combateu o divórcio e acentuou o valor da família, todavia, na minha opinião ele perdeu uma grande oportunidade para anunciar Cristo de uma forma mais tangível aos milhares de telespectadores espalhados por esse Brasil”.

Publicado por Tiago Chagas em 4 de fevereiro de 2013 

Confira o vídeo


Íris Abravanel conta como se converteu ao Evangelho e revela que ora ao lado de Silvio Santos: “Ele se sente bem”.


Numa entrevista extensa e abrangente, a escritora Irís Abravanel, esposa do apresentador e empresário Silvio Santos, falou sobre sua conversão e prática de fé.
À revista IstoÉ, Irís falou ainda sobre sua família, profissão – atualmente escreve a novela “Carrossel” para o SBT – e relacionamento com o marido, que é judeu.
Irís afirmou que sua conversão se deu de maneira curiosa: “Foi dentro da minha casa. Eu não sabia, mas todos os meus funcionários eram evangélicos. Fui convertida pelo copeiro de casa, o José. Ele se alfabetizou pela Bíblia e espalhava versículos pela casa. Eu olhava aquilo e achava legal, mas para o José”, revela.
A escritora conta que sua aproximação com Deus se deu por frustrações e pelo desejo de viver uma experiência com Ele: “Em 8 de outubro de 1998, decepcionada com todas as outras religiões que havia experimentado, pedi para Deus que, se ele existisse, desse uma prova de sua existência. Estava em casa e pedi um café. O José me trouxe e logo foi dizendo: ‘Olha, dona Íris, ainda bem que a senhora me chamou. Eu estava lá no seu jardim e o meu Deus mandou eu te dizer que a senhora é muito amada por Jesus’. Comecei a chorar. Aí, ele me disse que todos os funcionários se reuniam para orar por mim e pela minha família. No dia seguinte, fui atrás de uma Bíblia para saber quem é Jesus. O José quis me dar a dele. E eu não quis. Aí, ele me disse: ‘Dona Íris, a senhora tem tudo. Esse é o melhor presente que eu posso lhe dar e a senhora não quer aceitar?!’ Foi a primeira lição que tive. Como somos soberbos”, disse Íris à revista.
Reservada, a esposa do apresentador mais famoso do Brasil afirmou que não é filiada a uma denominação em especial: “Não sigo uma igreja específica. Nunca imaginava que um dia eu seria crente na vida. Mas, desde a conversão, eu me enfiava em qualquer garagem onde se falava de Jesus. Queria aprender. A primeira igreja em que estive foi a Assembleia de Deus. A segunda, a Congregação [Cristã no Brasil]. Lembro que fui de saia e Bíblia na mão (risos)”.
Como o marido é judeu, as filhas foram criadas com ensinamentos da religião judaica. Íris, porém, afirma que nunca tentou se converter ao judaísmo, e que ora junto ao marido: “Não tentei me converter ao judaísmo. Eu nunca seria judia. As meninas (filhas) aprenderam hebraico e fizeram Bar Mitzvá, acho bacana. O Silvio é judeu, vai à sinagoga, mas ele está quase vendo que o Messias… quando a gente ora, o Silvio se sente muito bem. Às vezes, ele pede para a Patrícia orar”, revela, fazendo referência à filha que tem se arriscado como apresentadora no SBT.

Publicado por Tiago Chagas em 12 de dezembro de 2012